Escolas de Samba, nosso amor, nossa paixão
Chegou o Carnaval, somos liberdade na Avenida, somos reis, rainhas, piratas, jardineiras, sonhadores, de volta ao palco de nossa paixão maior, Sapucaí de nossos delírios…
É hora de ser feliz sem pensar no amanhã, de cantar com nossas amadas os seus hinos, de chorar sem vergonha, sem limites, sem medo de ser feliz. É hora de, “com dinheiro ou sem dinheiro”, brincar na nossa festa que é “sem pudor e sem pena”, de deixar o samba fazer “essa dor dentro do peito ir embora”, é hora de amar, abraçar, unir num grande “Namastê pra todo o povo da Avenida”.
A tensão dominou o pré-carnaval de 2018. Faltou dinheiro, os ensaios técnicos não aconteceram, teve briga, barracão fechado, escolas ameaçando não desfilar, redução de alegorias, protestos. Nunca vi nada igual em meus tantos anos de avenida… Mas samba é nó na madeira, resistência que a força não calou, e não calará.