Justiça acata liminar da oposição e Regina é afastada da presidência do Salgueiro

Em decisão liminar obtida no final da tarde, a juíza Renata Gomes Casanova de Oliveira e Castro, da 2a Vara Cível, determinou o afastamento da presidente do Salgueiro, Regina Celi Fernandes, e a posse da chapa de oposição, liderada por André Vaz, em um prazo de 48 horas. Em caso de descumprimento, Regina deverá pagar uma multa diária de R$ 1 mil. A presidente se pronunciou através de sua assessoria: “Diante da decisão judicial, informo que cumprirei a determinação e afirmo que as medidas cabíveis já foram tomadas para suspender a liminar.”

O imbróglio começou em abril, poucos dias antes da eleição. A chapa de oposição conseguiu uma liminar cancelando o pleito, marcado para o dia 6 de maio, alegando irregularidades na chapa de Regina. A dois dias da eleição, porém, a chapa da situação derrubou a decisão e a votação ocorreu, com vitória de Regina Celi por 247 a 124 votos. Porém, a oposição continuou a recorrer em diversas instâncias na Justiça. No início da semana, o grupo de André Vaz conseguiu um documento assinado pelo presidente da Comissão Eleitoral da agremiação, Marcelo Monteiro, que determinava a sua posse – que foi considerado válido pela juíza.

A poucos instantes de assumir a presidência da escola, André Vaz garante que vai recontratar o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidclei e Marcela, e tornará nulos todos os atos tomados por Regina Celi após a sua eleição. “Ela estava inelegível para o cargo e mesmo assim o assumiu. Desta forma, consideramos inválidos os atos tomados por ela após a eleição de 6 de maio. Por outro lado, afirmo que todos os profissionais que hoje trabalham na escola serão mantidos”, diz André, que ainda reitera que uma apuração dos gastos será realizada. “O salgueirense tem o direito de saber para onde foi o dinheiro que a escola arrecadou nos últimos anos”.

Advogado da escola, Ubiratan Guedes afirma que irá recorrer da decisão e que toda a movimentação da oposição baseia-se em um erro de interpretação. “Eles afirmaram que a Regina estava inelegível, mas a Justiça permitiu a eleição e ela venceu por 75% dos votos. A vontade dos salgueirenses é soberana. Se a Justiça determinar que a chapa estava errada, que se faça outra eleição. Mas, nunca assumir tendo perdido. Se declarar vencedor com apenas 25% dos votos é golpe”, afirma.

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