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28
novembro
2016

Renato Lage grava depoimento no Museu da Imagem e do Som

Para encerrar o ano com chave de ouro, a série Depoimentos para a Posteridade do MIS / Museu da Imagem e do Som recebe o carnavalesco e cenógrafo Renato Lage. O encontro acontece na tarde do dia 30 de novembro (quarta-feira), às 13h30, na sede da Praça XV. Para compor a mesa dos entrevistadores, os jornalistas, Aydano André Motta, Fábio Fabato, Gustavo Melo e Marcelo de Mello. Vale lembrar que o auditório tem capacidade para 50 pessoas, por isso é bom chegar cedo para garantir o lugar. A entrada é franca.
Renato Lage começou a fazer carnaval em 1978, como auxiliar de barracão e chefe de alegorias no Salgueiro, do então carnavalesco Fernando Pamplona. A partir de 1979, iniciou trajetória solo na Unidos da Tijuca, conquistando o título no mesmo ano no grupo 1-B (hoje grupo de acesso A), com o enredo sobre Delmiro Gouveia, em homenagem ao visionário industrial nordestino. Em 1983, Renato foi para o Império Serrano, tradicional escola carioca do bairro de Madureira. Em seu primeiro ano como carnavalesco da escola, desenvolveu figurinos e alegorias para o enredo de Fernando Pamplona, “Mãe,Baiana Mãe”.

Em 1987, o carnavalesco retornou ao Salgueiro, escola onde desenvolveu o desfile do enredo “E por quê não?”, sendo precursor do estilo estético arrojado que o consagraria anos depois na Mocidade Independente de Padre Miguel. Em 2007, o carnavalesco trabalhou paralelamente em duas escolas de samba, no Salgueiro e na comissão de carnaval da Império de Casa Verde, em São Paulo, junto com sua esposa Márcia Lage. Em 2008 repetiu a dose, mas desta vez trabalhando no Império Serrano, atingindo o campeonato do Grupo de acesso A, além do vice-campeonato no Grupo Especial com o Salgueiro. Em 2009 consagrou-se campeão no Salgueiro com o enredo “Tambor”, que arrebatou a Sapucaí. Em 2016, outra jornada dupla, o carnaval da Vai-Vai, em São Paulo, além da permanência no Salgueiro.

SOBRE O DEPOIMENTOS PARA A POSTERIDADE
Em 1966, o MIS-RJ, inaugurou o projeto Depoimentos para a Posteridade, inédito programa de história oral criado para preservar a memória de diversos setores da cultura nacional, tais como a música, a literatura, o cinema e as artes plásticas. Atualmente conta com um acervo de mais de mil depoimentos, com quatro mil horas de material gravado em áudio e vídeo de figuras notáveis, como Nelson Rodrigues, Tarsila do Amaral, Fernanda Montenegro, Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Nelson Motta, Ary Fontoura, Antonio Fagundes, Nicette Bruno, Zeca Pagodinho, Paulo César Pinheiro, Daniel Filho, Geraldo Azevedo, Dori Caymmi, Stepan Nercessian, Antonio Adolfo, Ferreira Gullar, Cristovão Bastos, entre outros. Vale lembrar que todas as gravações ficam à disposição do público nas salas de consulta do MIS, 48 horas depois do término da entrevista.

SERVIÇO
Local: Museu da Imagem e do Som do RJ – Praça Luiz Souza Dantas, 01, Praça XV
Data: 30 de novembro de 2016 (quarta-feira)
Horário: 13h30
Entrada franca
Censura: Livre
Informações: 2332-9520/ 2332-9506

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