*Contém Slides com áudio e vídeo
Por Chico Frota
e Otávio Pilz
Pamela Rosa é uma das esperanças de medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Mas você sabe qual a relação da skatista campeã mundial com o carnaval?
Pamela nasceu em São José dos Campos (SP), no dia 19 de julho de 1999. Começou a praticar o skate aos 8 anos de idade e pouco tempo depois, já disputava torneios.
Antes mesmo do skate, a atleta já tinha o samba no sangue. Aos 7 anos, fazia parte de uma escola de samba do bairro de Jardim Paulista, São José dos Campos.
A irmã de Pamela, Maria Paulla, era passista da escola do interior. Até que em 2012, foi convidada para ser passista da Tom Maior.
Em 2015, a skatista foi destaque no desfile da Tom Maior. No enredo sobre adrenalina, fez manobras em um mini-half montado na penúltima alegoria do desfile.
Quatro anos depois, nossa campeã finalmente realiza seu sonho. Em um desfile sobre a fé e a ciência, Pamela sai na ala de chocalhos da bateria da Amarelo e Vermelho.
Apear de uma agenda repleta de competições, sempre que pode, a ritmista participa dos ensaios da bateria. Em entrevista à Band, lembrou da saudade da avenida.
E não é só pela Tom Maior que bate o coração da atleta. Afinal, ela é diretora da ala de ganzás da Leões do Ita, escola de Ilhabela pela qual seu cunhado é mestre de bateria.
A relação de Pamela com o Anhembi vai além do carnaval. Foi no sambódromo paulistano que, em 2019, ela levou o Mundial de Street em uma dobradinha com a "fadinha" Raysa Leal.
A brasileira é uma das favoritas ao pódio na estreia do skate em Jogos Olímpicos. E, mais do que isso, é a representante do samba em Tóquio-2020. Arrebenta, Pamela!!!